domingo, 15 de abril de 2007

YOT

Esse clipe é um horror. É tão constrangedor ver o Porcell reprimir um cara por ele estar mordendo um sanduba de carne de porco (o que tudo indica).
Apesar da propaganda Straight Edge, o som é uma pancada das boas.

Bad Religion

Alguns amigos lembram que Bad Religion é meio que responsável por algumas dessas bandinhas pirulito.
Bem Scorsese, Lynch, Jorge Ben também são responsáveis por uma porção de coisas por ai...

Beleza Pura:
http://www.badreligion.com/_depot/tmp/Struck%20a%20Nerve.wmv
http://www.badreligion.com/_depot/tmp/Broken.wmv

sábado, 7 de abril de 2007

Links lusitanos

Os lusitanos são bons de blog. Pelo menos esses.

As Aranhas
http://www.diespinnen.blogspot.com/

Ainda não começamos a pensar
http://aindanaocomecamos.blogspot.com/

Dias Felizes
http://last-tapes.blogspot.com/

Last Picture Show
http://last-picture-show.blogspot.com/

Manchas
http://blogmanchas.blogspot.com/


Encontrei nesses blogs uma pseudo-campanha engraçada "mais imigração: a melhor maneira de chatear estrangeiros é obrigá-los a viver em Portugal".

Link

Descobri agora, do David "ele mesmo". Reflexões curtas bem interessantes, ou seja, um genuíno blog.

http://cushingandlee.blogspot.com/

PQP!

Alguém já assistiu The Stranger Wore a Gun do André De Toth, com aqueles personagens jogando coisas e atirando em direção à câmera? caralho...

A semana santa de Nicholas Ray

As cores, a luz, a profundidade e o volume, como Rafael e Boticceli





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"Não é sangue, é vermelho"










Mais do que um jargão gracioso, nostálgico e moribundo (vide Os Sonhadores, onde a máxima parece sofrer de decomposição tanto quanto o decadentismo formal e de idéias do filme), dizer hoje que o cinema (ainda) é Nicholas Ray é resignificar uma arte pelo seu essencial. Luz, espaço e, com respeito à palavra, verdade.

Não uma verdade universal do cinema, mas as verdades de Ray estão bem evidentes em Rei dos Reis. Tudo é radical: a humanidade e a paixão do protagonista, a ofensiva social, a explosão da violência, a inevitabilidade trágica e o o papel central das cores. O olho de pintor de Ray: a luz como constraste criador de volume. O olho de arquiteto (o que ele era de formação): geometria e centralidade do plano, tendo como pressuposto...a luz.

Bem, sei lá...esse é o melhor filme que trata do personagem Jesus Cristo , que me perdoem Pasolini e Rossellini com seus belíssimos trabalhos. Pra quem ainda duvida que Jesus é mais legal que Ulisses e que acha um disparate colocar Ray ao lado de Rafael, Rimbaud..

Não é Rei dos Reis (não tem no youtube), mas ilustra bem as colocações: