segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Renoir e Rivette

Tá ai ó. Mais uma conversa.
Se parecer muito atual o problema que estão tratando, não é mera coincidência.

domingo, 12 de outubro de 2008

cinema

27 de setembro, Cinemateca Portuguesa

Essa é uma das programações mais absolutamente geniais que vi em minha vida:

"Rocky Balboa", Sylvester Stallone
Estados Unidos, 2006 - 102 min.

"Una Donna Libera", Vittorio Cottafavi
Itália/França, 1954 - 93 min.

"El Angel Exterminador", Luis Buñuel
México, 1962 - 95 min.

É simplesmente uma TOMADA de POSTURA, uma declaração de PRINCÍPIOS.

domingo, 28 de setembro de 2008

...



Quando todo século se inicia, leva pelo menos 20 anos para sepultar o anterior.
O século XX está indo embora, aos poucos.

Este ano tivemos o desparecimento de Richard Widmark.

Agora, Paul Newman não existe mais.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A notícia do ano

Fodeu:

John Carpenter começa a filmar em outubro Scared Straight com Nicholas Cage.
Parece ser um thiller que envolve prisão e fuga. Cage é um maluco condenado à prisão perpétua e etc.

http://www.imdb.com/title/tt0475379/

Foda

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Sgan e Mojica

"Já fui crítico; e se deixei o jornal para realizar provocações antiocidentais não foi para virar autor como Bergman ou Antonioni mas para, no máximo, ser um anônimo copydesk de Mack Sennett."
Rogério Sganzerla

SGAN







"Pelo amor de Deus, senhores críticos, não publiquem o óbvio, que eu sou "um talentoso influenciado por Welles e Godard." Falem da minha dívida a Mojica, que vocês detestam, por exemplo."
Rogério Sganzerla


MOJICA





Encarnação do Demônio, na Paisà por Filipe Furtado
http://www.revistapaisa.com.br/agosto08/encarnacao.htm

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

PANORAMA DO CINEMA JAPONÊS




Dividido em três módulos, o curso pretende dar um panorama desse cinema riquíssimo, muito falado, mas pouco visto e discutido que é o cinema japonês, com base na análise das obras de alguns de seus principais diretores. Todas as aulas terão um filme base, que será exibido na íntegra, e uma análise da carreira do diretor enfocado, com trechos de alguns de seus filmes mais importantes.

O módulo I abordará os mestres, desde o mais ligado a uma tradição contemplativa da cultura e da narrativa japonesa (Ozu) até o mais ocidentalizado (Kurosawa), passando pelos mestres no retrato das mulheres nipônicas (Mizoguchi e Naruse).

O módulo II analisará o cinema moderno japonês (que foi chamado de nouvelle vague japonesa), um cinema iconoclasta, de estéticas radicais e de algum escândalo, como por exemplo, Nagisa Oshima, o cineasta dessa geração mais famoso no ocidente em razão de seu Império dos Sentidos.

O módulo III buscará compreender os cineastas contemporâneos, as diferenças estéticas entre eles; a opção pelo cinema fantástico em Kiyoshi Kurosawa e a violência estetizada de autores como Takeshi Kitano.

MÓDULO 1 – OS MESTRES

(dia 4/09)

1) Yasujiro Ozu e a poesia do cotidiano.
-filme base: Bom Dia

(dia 11/09)

2) Kenji Mizoguchi: a força de um olhar.
-filme base: O Intendente Sansho

(dia 18/09)

4) Akira Kurosawa e o flerte com o ocidente.
-filme base: Trono Manchado de Sangue

(dia 25/09)

3) Mikio Naruse e a mulher japonesa.
-filme base: Mamãe

MÓDULO 2 - A NOUVELLE VAGUE JAPONESA

(02/10)

1) Nagisa Oshima e a ousadia conceitual
filme base: Juventude Desenfreada

(09/10)

2) Shohei Imamura e a marca da crueldade
filme base: Todos Porcos

(16/10)

3) Seijun Suzuki e a ousadia formal
filme base: Tokyo Violenta (ou A Marca de um Assassino)

(23/10)

4) Hiroshi Teshigahara: a parceria com o escritor Kobo Abe
filme base: A Mulher das Dunas

MÓDULO 3 - O CINEMA JAPONÊS CONTEMPORÂNEO

(30/10)

1) Takeshi Kitano: a versatilidade
filme base: Hana-bi

(6/11)

2) Kiyoshi Kurosawa: o verdadeiro novo mestre do Terror
filme base: Cure

(13/11)

3) Hirokazu Kore-eda e o místico oriental
filme base: Depois da Vida

(20/11)

4) Takashi Miike: entre a sugestão e a ultra violência
filme base: Audition

O curso tem um total de doze aulas, de três horas e meia cada.

Às quintas-feiras, das 19h30 às 23h.


Professores:

Sérgio Alpendre é editor da Paisà e redator da Contracampo.

Francis Vogner dos Reis é redator da Cinética e da Paisà.

Filipe Furtado é editor da Paisà.

QUANTO: R$ 400,00 em duas vezes, ou R$ 350,00 (em uma parcela).

ONDE: Rua Aureliano Coutinho, 278 - conj. 32
Higienópolis - São Paulo Fone: 3825-8141 / 7414-3534
e-mail:cursos@revistapaisa.com.br

domingo, 27 de julho de 2008

"rivettianas"

Twin Peaks: os Últimos Dias de Laura Palmer (Twin Peaks: Fire Walk with Me), de David Lynch


"É o filme mais louco da História do cinema. Não tenho idéia do que se passou, não tenho idéia sobre o que vi, só sei que deixei a sala de cinema flutuando a vários metros do chão."



Tropas Estelares (Starship Troopers), de Paul Verhoeven


"Tropas Estelares não é uma exaltação aos militares americanos e aos clichês do filme de guerra, se Verhoeven diz isso, é pra parecer politicamente correto. Mas o fato, é que lhe fascinam os clichês, pois ele é um humorista gráfico de personalidade, muito próximo da sensibilidade de um Lichtenstein. Sempre defendo Verhoeven. Seus monstros são maravilhosos e muito mais divertidos que os dinossauros de Spielberg."



Van Gogh (Van Gogh), de Maurice Pialat


"Pialat é um grande cineasta, imperfeito, claro, mas quem não é? Junto com a mini-série feita para a televisão La Maison des Bois, Van Gogh é seu melhor filme. Em ambos os trabalhos, Pialat consegue por na tela a felicidade, sem dúvida imaginária, do mundo antes da Primeira Guerra Mundial. E apesar do tom diferente, resultam tão belos como os filmes de Renoir."



Alma em Pânico(Angel Face), de Otto Preminger


"A crueza deste filme, longe de por em risco o essencial, busca acentuar a provocação. E aquilo que poderia comprometer essa essência – o gosto pelas aparências, pelo natural, a surpresa engenhosa do “acidental”, a busca do gesto casual – se encontra, no entanto, com a força secreta do cinema, que por fim, o protege do vácuo formal. Não é necessário pedir mais nada."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

Mussolini

Eu disse

Aqui

e aqui

São Bernardo do Campo Streets

Foto tirada na rua que atravessa a rua onde moro, e isso está se multiplicando com uma rapidez e um volume assustadores. Os autores tem entre 14 e 19 anos, respaldado por alguns boçais, senhores até.

Quando a ressaca do século XX terminar em São Bernardo a cidade terá acabado.

Em tempo
Verei se consigo fotografar a placa de uma singela vila perto de minha casa, a Vila Mussolini.

Pois é.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Gracias

O grande amigo Felipe (vulgo Au-Au, Satanás sem Rabo) fez uma singela homenagem a mim.

domingo, 4 de maio de 2008

Rivette says:

O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter), de Charles Laughton


“É o mais sedutor debút e despedida da História do cinema. O que mais se pode dizer? O maior dos filmes amadores jamais feito.”


Contos da Lua Vaga (Ugetsu Monogatari), de Kenji Mizoguchi


"Se a música é um idioma universal, um filme também é: por isso é cinema, e não a língua japonesa, que se deve aprender para entender o idioma Mizoguchi. Uma linguagm comum, mas aqui levado a um grau de tal pureza que o nosso cinema ocidental jamais conheceu. Se Mizoguchi nos seduz é, em primeiro lugar, porque não tem a intenção de nos seduzir, e porque não abre concessão alguma para o espectador. Parece ser ele o único, entre todos os cineastas japoneses, que parece alcançar verdadeira universalidade do indivíduo."


Tire-au-flanc, de Jean Renoir


"Existe uma falta de pudor em todo grande filme e Renoir toma isso como norma."


Carne Trêmula (Carne Tremula), de Pedro Almodóvar


"Genial, um de seus mais belos filmes. Me encanta todo cinema de Almodóvar. É um relizador muito mais misterioso do que muita gente acredita, que não engana e nem aborrece o espectador. Ele pode ser comparado com Cocteau, no sentido em que joga com o fantasmagórico e com o real."

sábado, 26 de abril de 2008

Labirintite

Percebi essa semana, vendo alguns filmes brasileiros em cartaz, que muitos cineastas brasileiros sofrem de labirintite.
E não é tudo: dramaticamente não parece haver conflitos nesses filmes, mas pura e simplesmente "estados de ânimo". Maré, da Lúcia Murat e O Signo da Cidade do Ricelli por exemplo (apesar disso valer também para O Maior Amor do Mundo, do Diegues, revisto recentemente).
Escreverei mais sobre isso uma outra hora.


Labirintite causa vertigem, desequilíbrio e algumas vezes movimentos involuntários dos olhos. É comum a perda de audição no ouvido infectado. Também são comuns náusea, ansiedade e sensação de mal estar devido aos sinais de equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe do ouvido (...) Muitas vezes, a causa da labirintite é uma cinetose, caracterizada por perturbações do equilíbrio causadas por movimentação.

pílulas do Rivette



Diferente de Godard, Jacques Rivette não se furta a falar do cinema hoje com o mesmo entusiasmo que falava há cinquenta anos. Certamente a postura de cada um deles está na virada dos anos 50 para os 60, momento em que Godard dá prioridade à práxis e Rivette à contemplação. Enquanto Godard vê o cinema como destino (como um todo), Rivette crê que deve se ocupar dos filmes (especificamente). Godard historiador, Rivette litúrgico.

Começando hoje colocarei posts de comentários de Rivette sobre flmes diversos. De Tire-au-Flanc, de Renoir, a Carne Trêmula, de Almodóvar.


Interlúdio (Notorious), de Alfred Hitchcock


“Se eu tivesse que escolher um só filme de Alfred Hitchcock seria Interlúdio e a razão é Ingrid Bergman. Uma relação amorosa imaginária entre Alfred Hitchcock e Ingrid Bergman tendo Cary Grant ao meio. A cena final deve ser a mais perfeita da História do cinema, onde tudo se resolve em três minutos: a história de amor, o drama familiar e a trama de espionagem. Poucas tomadas, magníficas e inesquecíveis.”



Os Carrascos Também Morrem (Hangmen also Die), de Fritz Lang


“Lang é o cineasta do conceito. Por isso, não dá pra falar de abstração e estilização sem cair no erro. Depende do espectador saber tomar responsabilidade pelos pensamentos e razões dos personagens, de transformar momentos contraditórios em conceito.”



Viagem à Itália (Viaggio in Italia), de Roberto Rosselini


“Finalmente nos deparamos com um filme em que Rosselini mostra às claras a sua maestria e usa com elementar liberdade os seus recursos. O resultado é que se torna impossível ver Viagem à Itália sem se dar conta, evidentemente, de que este é um filme que abre uma brecha, e que qualquer tipo de cinema parece ter o dever de passar por uma experiência equivalente, sob pena de extinção.”

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Olá amigos!


Blog restaurado e com novidades...

Depois de muito tempo postando fotos e vídeos do youtube e de uma entresafra de paralização geral, este blog volta com algumas novidades.

A idéia era fazer um blog que tivesse um material diferente do qual eu produzo para a Cinética e a Paisà, ao mesmo tempo que continuasse sendo um blog de cinema que não se furta de flertar com outros assuntos.

Como o dia a dia anda muito corrido, não baixo filmes na Internet (ainda)e não sou muito econômico com as palavras, esse blog será um exercício se síntese a partir de filmes que me interessarem e, sobretudo, os filmes da semana na TV aberta e a cabo (com os quais tenho contato diariamente),lançamentos em DVD, pra que enfim, esse joça tenha alguma função. Mas não será um trabalho de jornalista porque mesmo esses textos curtos e anotações terão um esforço além da mera função informativa, que só por ela, nada me interessa.





Além disso haverão reflexões diversas sobre a avalanche de imagens e informações do cotidiano, buscando sempre escapar do personalismo, do diário pessoal, mesmo que algumas vezes haja alguns testemunhos.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

De volta

O blog volta a funcionar a partir dessa data.