quarta-feira, 27 de junho de 2007

American-Brazilian

É interessante como não tivemos um crítico influenciado de modo mais direto pela concisão do texto americano. Poderíamos falar no Inácio, mas ele está, basicamente, sob outro esfera de influências. Inácio vai diretamente ao conceito por meio de um fragmento, uma evidência. A argumentação é sólida e se completa em poucas linhas.
Já, o Filipe Furtado vai direto ao fato, à evidência. Como o bom jornalismo americano (de Hemingway, passando por Mailer a um crítico como Sarris), o texto dele é feito de tempos curtos e de idéias diretas. Pauline Kael ficou famosa mais por isso (pelo estilo e fluidez), do que por ser uma boa crítica. Como crítica ela era absolutamente insificiente com preconceitos latentes de certa intelectualidade jeca de Nova York.

Percebi um crítico diretamente influenciado pelo melhor texto americano (digo estilo e valores críticos). O Filipe Furtado.

Filipe, o mais americano dos críticos brasileiros.

Beleza pura.

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